Publicado em: 28/07/2021

Em São Paulo, arroba ficou em R$ 318 a prazo. Goiânia registrou R$ 304, inalterados. Em Dourados (MS), R$ 312. Cuiabá (MS) teve arroba indicada em R$ 307, estável, e Uberaba (MG) bateu o preço de R$ 311/@

O mercado físico de boi gordo registrou preços estáveis nesta quinta-feira. Segundo o analista Fernando Henrique Iglesias, da consultorias Safras & Mercado, houve negócios melhores em muitos estados, mas a tendência é de estabilidade. “O curto prazo indica maior propensão a reajustes durante a primeira quinzena de agosto, período de maior apelo ao consumo de carne, considerando que além da entrada dos salários na economia há também o adicional de consumo relacionado ao Dia dos Pais, no segundo domingo do mês (8)”, disse Iglesias.

Segundo o analista, a expectativa é que a frente fria desta semana amplie a degradação das pastagens, resultando em avanço pontual da oferta, principalmente no Mato Grosso do Sul. Já foi visualizado algum avanço da oferta de animais de reposição durante a segunda quinzena de julho em função do clima mais frio, de acordo com a Safras. “As geadas também produziram impacto no médio prazo”, observa o analista.

Com isso, em São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 318 na modalidade a prazo. Em Goiânia, a arroba segue sendo negociada a R$ 304, inalterados. Em Dourados (MS), vale R$ 312,00. Em Cuiabá, no mesmo estado, ficou indicada em R$ 307, estável. Em Uberaba (MG), o preço é R$ 311/@.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina também seguem acomodados. Segundo Iglesias, o ambiente de negócios ainda sugere um maior espaço para reajustes no decorrer da primeira quinzena de agosto, com o consumo mais aquecido. O quarto traseiro foi precificado a R$ 20,8 por quilo. O quarto dianteiro foi precificado a R$ 16,8/kg. Já a ponta de agulha foi precificada a R$ 17/kg.

Fonte: Canal Rural
https://www.canalrural.com.br/agronegocio/boi-gordo-segue-estavel-ate-inicio-de-agosto-propensao-a-reajustes/


Boi gordo segue estável até início de agosto: “propensão a reajustes”